BINGO - O REIS DAS MANHÃS

Um potencial e tanto...  

Desde que estreou em meados de agosto desse ano, BINGO tem sido um filme brasileiro fora daquele circuito popular que estamos acostumados e que levam milhares de pessoas ao cinema - vide MINHA MÃE É UMA PEÇA e ATÉ QUE A SORTE NOS SEPARE - que está causando muita repercussão pelo seu ótimo enredo e qualidade.

Apesar de ter o palhaço mais famoso na TV dos anos 80, BINGO não é uma comédia. É dramático e muitas vezes forte.
Às vezes ficamos muitos limitados às críticas que lemos ou escutamos e quando finalmente assistimos ao filme, acabamos influenciados com a opinião negativa ou positiva.
Porém, posso dizer com toda sinceridade e opinião própria que BINGO é um ótimo filme.
Digno de Oscar mesmo. Ele tem requisitos possíveis para participar de uma premiação. Conta uma história não linear, com um personagem cheio de altos e baixos. Da Ascenção para a decadência e da decadência para remissão.
A única coisa que peca mesmo é no desenvolvimento do final do filme. Algo que filmes brasileiros costumam pecar.
Não é à toa que BINGO concorreu a uma vaga de indicação de melhor filme estrangeiro no Oscar de 2018.

Tinha cacife para isso. Mas infelizmente, não foi dessa vez!